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Professor de Yoga, Meditação e Curador de acordo com a tradição monástica Védica desde 2008.
Mestre de Reiki desde 2009.
Yogaterapeuta desde 2014 e Hipnoterapeuta Clínico desde 2019. Etc.
Considero que comecei uma aprendizagem séria, profunda, metódica e disciplinada de meditação em 2006 com o Swami Medhananda em Londres, um Acharia (monge professor) de uma linhagem tradicional Shaivista, do sul da Índia.
Antes disso, há vários anos que andava a aprender em cursos, workshops e práticas avulsas, mas sentia que apesar de ser tudo muito interessante, e estou grato por tudo o que aprendi, não me dava as respostas nem as experiências que procurava.
Conclui o grau de mestre de Reiki em 2009 com o saudoso e grande Mestre de Reiki Carlos Marques que fundou e dirigiu a Escola portuguesa de Reiki até 2021, ano em que nos deixou fisicamente, que teve um impacto enorme na minha vida e a quem dirijo também a minha infinita gratidão.
Também os cursos de Professor de Yoga, Yoga Terapeuta, Hipnoterapeuta, entre outros, fazem parte de uma formação importante e necessária, que complementa e enriquece muito do ponto de vista prático e terapêutico o núcleo do auto-conhecimento que acredito que só pode ser adquirido por via das práticas corretas de meditação.
Quando iniciei a aprendizagem tradicional na Índia percebi que finalmente tinha descoberto a fonte do verdadeiro conhecimento. Senti que tinha descoberto finalmente os mestres que detêm a sabedoria há milhares de anos, que há tanto procurava.
Quando os encontramos, percebemos que os mestres estão sempre disponíveis para nos oferecer tudo o que precisamos, mas devemos estar suficientemente despertos e amadurecidos para pelo menos sermos capazes de os reconhecer e de desejar ir ao seu encontro. Esse momento tinha chegado para mim.
A profundidade dos ensinamentos e eficácia das práticas estava a anos de luz de tudo o que tinha aprendido até então. Era tudo muito diferente das abordagens ocidentalizadas das práticas e terapias orientais.
Em 2008 decidi mergulhar totalmente nesta tradição e começar a aprender com toda a profundidade que desejava e todo o tempo que é necessário para o fazer num ashram perto de Bengalore no sul da Índia.
Tudo mudou. É desnecessário o esforço para tentar colocar em palavras o tipo de transformações e experiências que ocorrem quando temos acesso ao verdadeiro conhecimento, às verdadeiras práticas ancestrais, à presença de um verdadeiro mestre e acrescentamos a tudo isto a nossa intensa vontade de evoluir e disciplina.
Passei por muitas das experiências de despertar, despertar da energia kundalini, samadhi, e de expansão da consciência que até à altura apenas tinha lido em livros que me pareciam muito místicos e falavam de coisas que me pareciam inalcançáveis. Pensava, quando lia esses livros, se tudo não seria apenas um conjunto de mitos antigos e exageros. Sei agora que não.
Desde então estudei, aprendi e pratiquei, como continuo a fazer diariamente, passei por sistemáticas iniciações que fazem parte dos processos tradicionais até me encontrar na posição de começar a ensinar e também fazer terapia.
Após ter sido formalmente iniciado, em 2008 o meu mestre deu-me o nome Jñānātmānanda que é a união dos nomes Jñāna Ātman e Ananda que significa "alma sábia em felicidade plena". Os nomes dados aos iniciados têm o objetivo de nos lembrarmos da nossa verdadeira essência, e tradicionalmente acabam todos em Ananda que significa felicidade plena ou beatitude, sem razão.
Hoje, ensino o que aprendi, numa linguagem atual e local, o que faz parte de um conhecimento ancestral, ensinado, testado e verificado, ao longo de muitas gerações de mestre para discípulo, que tem conduzido todos os que praticam com sinceridade e disciplina ao despertar da consciência espiritual.
Depois de descobrir o que descobri, senti um desejo incontrolável de partilhar todo este conhecimento e práticas com o mundo. Não consegui continuar a fazer o mesmo que fazia, repetindo as mesmas rotinas, gerindo os mesmos conflitos, perseguindo os mesmos objetivos, como se tudo em mim estivesse na mesma. Depois de despertar não é possível viver da mesma maneira.
A antiga vida de engenheiro e empresário foi abandonada completamente e iniciei uma nova aventura onde pela primeira vez senti que o que eu sou podia manifestar-se livremente. Essa foi uma decisão que todos os dias celebro com enorme felicidade.
Movido por um sentimento de sincera compaixão por todos os seres vivos, ao assistir a todo o sofrimento desnecessário que as pessoas causam a si mesmas sem consciência, e às outras pessoas e outros seres vivos, sinto-me obrigado a partilhar todo o conhecimento que me foi oferecido que pode por fim a tudo isso.
A chama que me foi transmitida pelos meus mestres, que tem vindo a ser transmitida ao longo de gerações, posso agora passá-la a outros.
Dedico-me a ensinar coisas simples, como silenciar tudo o que é falso em nós e redescobrirmos e reconectarmo-nos ao nosso verdadeiro Eu, que vive num estado de imperturbável paz, felicidade plena, e ligação harmoniosa com toda a existência.
Carlos Ramos (Ātman)
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